SÍNDROME DA DISFUNÇÃO COGNITIVA

 

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O aumento na expectativa de vida em cães e gatos apresenta novos desafios à medicina veterinária.

Cuidados especiais com o paciente geriatra, garantindo sua saúde e bem-estar, cada vez mais se tornam uma realidade na clínica de pequenos animais.

Quando pensamos em geriatria, logo associamos esse período a alterações físicas, provenientes da redução nas funções fisiológicas, depressão do sistema imune e degenerações orgânicas.

No entanto, cães e gatos podem demonstrar alterações comportamentais paralelas às mudanças físicas.

A SDC é uma desordem neurodegenerativa progressiva com deterioração gradual de funções cognitivas, que não podem ser atribuídas completamente a condições médicas ou as disfunções sensoriais/motoras relacionadas ao envelhecimento.

A SDC pode ser sendo comparada à doença de Alzheimer em humanos. Onde ocorre a deposição amilóide em placas, levando a morte dos neurônios.

Os sinais mais comuns da SDC são:

  • Desorientação – o animal fica confuso em ambientes familiares ex; tenta sair pelo lado errado da porta, não consegue sair sozinho de um canto, se perde dentro de casa
  • Mudanças na interação com humanos ou outros animais: declínio nas brincadeiras, irritabilidade, menor afeição.
  • Alteração no ciclo do sono e vigília: o animal dorme durante o dia e passa a noite acordado, podendo vocalizar, perambular e acordar o proprietário.
  • Perda do treinamento, inclusive o higiênico: o animal desaprende, não sabe mais onde deve urinar e defecar e não responde mais os comandos.
  • Alteração do nível de atividades: menor interesse em exploração, estado de inatividade geral. Em alguns casos, ocorre o oposto, com grande aumento na atividade, perambulação e desenvolvimento de comportamentos compulsivos.
  • Além disso, pode ocorrer aumento da ansiedade, alterações de apetite, redução nos cuidados coma higiene, aumento da vocalização, intolerância ao exercício, surgimento de novos medos e fobias e comportamentos destrutivos.

O diagnóstico é realizado por exclusão de outros processos patológicos crônicos e sistêmicos, através de um criterioso exame clínico e exames complementares, como por exemplo tumores cerebrais.

Sabemos que com a velhice aparecem os  problemas renais, cardíacos, oculares, dentre outros e com eles a SDC. 

A severidade também é variável em cada animal, nem todos sintomas vão se manifestar ao mesmo tempo, mas algum sintoma desse acrônimo abaixo 60% dos cães/gatos acabam apresentando.

  • D (desorientation)
  • I (social interaction)
  • S (alteraction sleep – awake – cycle)
  • H (house soiling)
  • A (activity)
  • L (learning and memory)

Os objetivos do tratamento da SDC, são reverter a progressão da doença e repor os níveis de neurotransmissores ou facilitar seu metabolismo.

Como em toda doença neurodegenerativa progressiva, quanto antes for realizada uma intervenção, melhor o prognóstico.

Dicas:

  • Manter uma rotina de atividades consistente, tanto com os caninos como com os felinos
  • Rotina de interação com o tutor
  • Prevenir estresse e ansiedade
  • Manter uma comunicação clara e consistente
  • Facilitar acesso e locomoção
  • Enriquecimento cognitivo 

Não existe diagnóstico definitivo, somente pós mortem com histopatologia cerebral.

 

Referência Bibliográfica: Labyes. Envelhecimento em cães e gatos. Dra Joice Peruzzi

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