LEPTOSPIROSE

A leptospirose em cães é uma importante doença, sendo considerada uma zoonose.

É extremamente importante que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível!

A leptospirose pode atingir diversas espécies, incluindo os seres humanos, além de cães, gatos, ratos, equinos e outros animais. É uma doença extremamente grave e com elevado potencial zoonótico, sendo imprescindível a prevenção e a realização do diagnóstico precoce.

A prevalência da doença é alta em muitos países, sendo ainda maior nos subtropicais, em períodos de temperaturas mais elevadas, chuvas e regiões de enchentes.

Todos os animais estão suscetíveis a contrair a afecção, porém cães machos podem ser mais predispostos à contaminação em virtude do possível comportamento territorialista, que pode fazer com que o animal tenha um maior contato com patógenos no ambiente.

A leptospirose é uma doença com alto índice de mortalidade.

A leptospirose é causada por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira que também podem infectar os humanos, por isso também é uma Zoonose.

Existem diversos espécies de leptospira e são classificadas em sorogrupos e sorovares

Os principais agentes  causais da leptospirose canina são o sorovar  Canicola e Icterohaemorrhagiae.

A transmissão ocorre principalmente pelo contato da pele com urina dos animais doentes, ou seja a bactéria do gênero Leptospira é eliminada no ambiente através da urina do hospedeiro.

Além disso, ela sobrevive em locais com umidade, como poças de água, locais com enchentes, solo molhado por chuva, entre outros, o que potencializa a transmissão. Com isso, a disseminação da doença pode ser elevada em locais propícios.

A bactéria possui alto potencial de infecção, podendo penetrar na pele íntegra através de mucosas, não sendo necessária a presença de uma lesão para que ocorra a entrada do patógeno. Entre 4 e 7 dias após a entrada do patógeno, a leptospira invade a corrente sanguínea e se dissemina por seu organismo (SANTOS e SANTOS; 2021), afetando principalmente os rins do animal acometido.

Sinais clínicos de leptospirose canina
Há quatro síndromes que costumam ser identificadas na leptospirose canina (SILVA et al; 2020).

Ictérica: é causada por hemólise intravascular e, geralmente, o animal acometido apresenta azotemia, anemia, diminuição dos níveis de consciência e febre contínua.
Hemorrágica: é a forma mais grave e, geralmente, há febre entre 3 e 4 dias após a infecção, seguida por mialgia nos membros posteriores e rigidez, além de hemorragias na cavidade oral com possível faringite e necrose.
Urêmica: também conhecida como doença de Stuttgart.
Reprodutiva: as cadelas podem ter abortos e partos prematuros, com o nascimento de filhotes mais frágeis, fracos ou adoecidos. Os filhotes podem apresentar doença renal severa e, caso sobrevivam à fase aguda da doença, podem desenvolver síndrome urêmica crônica na sequência. Além disso, a infecção causada por sorovariedade Bratislava tem sido associada a aborto e infertilidade.

O indivíduo com leptospirose canina pode ser assintomático ou desenvolver quadros clínicos graves, manifestando sinais clínicos que variam de acordo com cada caso, como (SANTOS e SANTOS; 2021):

  • anorexia;
  • vômitos e diarréias (podendo ter presença de sangue);
  • urina com coloração escura (cor de coca cola);
  • presença de dor ao urinar;
  • halitose (característico de azotemia);
  • letargia;
  • febre;
  • perda de apetite;
  • icterícia (pele, mucosas oral e ocular amareladas) ;
  • uveíte;
  • hemorragia pulmonar;
  • ulcerações na mucosa oral;
  • outros.

Alerta:

  • As vacinas contra leptospirose canina disponíveis atualmente ( V8 e V10) são provenientes de culturas de leptospiras inativadas acrescidas de adjuvantes compostas pelos sorovares.
  • V8: composta por dois sorovares (Icterohaemorrhagiae e Canicola).
  • V10: composta por quatro sorovares (Icterohaemorrhagiae, Canicola, Grippotyphosae Pomona).
  • Nunca deixe o alimento (ração ou comida) do seu pet, no comedouro durante a noite
  • Limpar constante e higienizar quintais e ambiente em que o animal vive ou que possui acesso;
  • Não acumular lixos, pois os ratos são atraídos para o ambiente, principalmente durante a noite;
  • Não deixar o animal ter livre acesso às ruas sem a companhia de seu responsável;
  • Evitar a superpopulação de animais;
  • Adotar a castração para reduzir os comportamentos territorialistas;
  • Fornecer água limpa e filtrada aos animais;
  • Faça o reforço da vacina da Leptospirose em cães que estão mais expostos ao risco da infecção
  • Medidas sanitárias como controle dos roedores;

 

Os pacientes acometidos por leptospirose precisam de acompanhamento constante, pois a taxa de mortalidade é muito alta e apresenta variabilidade entre 70 e 90% nesses casos (ZOETIS, 2019).

Porém, quando o tratamento é precoce e seguido de forma correta, geralmente antes do agravamento dos sinais clínicos, os pacientes podem ter maiores chances de sucesso e um prognóstico de reservado a favorável, contribuindo também para a prevenção da disseminação dessa importante zoonose.

Fonte:

https://portalvet.royalcanin.com.br/saude-e-nutricao/outros-assuntos/leptospirose-canina/

 

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