PAPILOMATOSE VIRAL CANINA
A papilomatose canina tem origem infecciosa e é uma enfermidade tumoral benigna, causada pelo Papilomavirus que pertencete à família Papillomaviridae, gênero Papillomavirus
Os papilomavírus são oncogênicos e espécie-específicos.
Geralmente são múltiplos, contagiosos e afetam mais cães jovens.
Cães com mais de 2 anos raramente apresentam papilomas orais e os cães mais velhos são mais resistentes.
A maioria desse tumores sofre regressão espontânea.
Geralmente, os tumores se desenvolvem entre um e cinco meses, e regridem espontaneamente na maior parte dos animais entre quatro e oito semanas após o início das lesões tumorais, porém em alguns casos tendem a permanecer crônicos existindo relatos raros de falha na regressão por mais de dois anos.
Em algumas espécies, pode haver progressão para carcinoma de células escamosas (raro)
Os locais mais afetados são mucosa oral, margem labial, língua, palto, faringe e epiglote.
Os pailomas orais inicialmente são pálidos, lisos e elevados.
Depois ficam com aspecto de “couve-flor”, com projeções finas como cordões.
Causam halitose, ptialimo, hemorragia e desconforto para se alimentar.
Não existe vacina, alguns casos são indicados cirurgia convecional e ou cauterização.
A quimioterapia possui resultados variáveis.
Atualmente a utilização de homeopatia (A homeopatia entende que todos os distúrbios da saúde são causados pelo desequilíbrio da energia interna) tem sido uma alternativa medicamentosa eficiente, rápida e com um valor econômico bem acessível para o tratamento da papilomatose canina.
Referência Bibliográfica:
Caderno Universitário Medicina de Cães e Gatos (043)/ ULBRA