LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
A leishmaniose visceral (LV) é uma zooantroponose de ampla distribuição mundial. A doença é endêmica em 62 países.
A principal forma de transmissão, nas Américas, ocorre através da picada do inseto vetor ou flebotomíneo Lutzomya longipalpis, que se infecta quando realiza repasto sanguíneo em um animal ou homem infectado, e transmitindo no seu próximo repasto.
Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha.
É mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são: animais silvestres e cão doméstico.
Na Leishmaniose Cutânea os animais silvestres como os roedores silvestres, tamanduás e preguiças e Leishmaniose Visceral a raposa do campo atuam como reservatórios
Os sintomas no cão são bastante variáveis como:
*aparecimento de lesões graves na pele acompanhadas de descamações e, eventualmente úlceras
*falta de apetite
*perda de peso
*lesões oculares (tipo queimaduras); conjutivites
*atrofia muscular
*crescimento exagerado das unhas (onicogrifose)
*abdômen inchado
*problemas nos rins, no fígado e no baço
Por ter neste conjunto de sintomas diversos sinais que também podem ser associados a outras doenças, a única forma de se ter um diagnóstico preciso da leishmaniose visceral canina é por meio de uma visita a um profissional veterinário;
É importante ressaltar que há um grande número de animais infectados que não apresentam sintomas clínicos, ou seja , assintomáticos, porque a Leishmaniose pode ter uma incubação até 7 anos.
