OTITES

As otites em cães e gatos na clínica de pequenos é muito comum

A otite crônica constitui-se basicamente da inflamação do conduto auditivo, seja ele interno, médio ou externo.

É mais comum em cães do que em gatos.

Geralmente os microorganismos envolvidos no processo infeccioso estão Staphylococcus intermedius, Pseudomonasa eruginosa, Proteus sp, Streptococcus sp e a levedura Malassezia sp.

As manifestações mais comuns de otite externa são o prurido auricular e a consequente movimentação da cabeça para os lados.

Existem fatores predisponentes para as causas de otite os mais comuns são pêlos em excesso no ouvido externo, orelhas pendulosas, umidade e efeitos de tratamento anteriores.

Também temos os fatores primários que por si só já causam otite, tendo os predisponentes ou não sua presença, como por exemplo Parasitos (Otodectescynotis, Demodex canis, Demodex cati, Sarcoptes scabiei, Notoedres cati); Hipersensibilidades  ( atopia, alergia alimentar, alergia de contato); Endocrinopatias ( hiperqueratinização, seborréia, hipertrofia de glândulas apócrinas); Doenças auto-imunes (lúpus e pênfigo) e Doenças virais (cinomose em animais jovens).

Temos os fatores perpetuantes que são aqueles que não permitem a resolução da otite externa. Em casos crônicos, um ou mais fatores vão estar presentes.

Sabe-se que a inflamação crônica desencadeia alterações progressivas na pele do canal auditivo externo; tais alterações incluem hiperqueratose epidérmica, fibrose de toda derme, edema e hiperplasia de glândulas apócrinas. Estas alterações da pele do canal auditivo, que eventualmente, se estendem até a cartilagem auricular levando a estenose do canal auditivo. Mais importante que isto são as inúmeras dobras que se formam impedindo a limpeza e aplicação de medicação tópica de modo efetivo. Estas dobras também atuam como sítios de perpetuação e proteção de microorganismos secundários.

Lembre-se:

  • Manter limpos os ouvidos de cães e gatos, além de contribuir para sua saúde e bem-estar, é uma declaração de carinho a eles. Fazer isso rotineiramente previne inflamações, alergias e infecções que podem causar dor e até levar à perda da audição.
  • Alguns animais tem maior tendência para otites, como os que possuem orelhas caídas que dificultam o arejamento, maior produção de cera e mais glândulas sebáceas.
  • O ideal é que o pet se familiarize com a limpeza desde filhote, fase em que ele não costuma deixar que mexam nos seus ouvidos.
  • Na hora de fazer a limpeza, evite locais propícios a acidentes, com objetos que podem ser derrubados pelo animal. 
  • Para a limpeza dos ouvidos existem produtos específicos veterinários , não utilize álcool ou qualquer outro produto.
  • Algumas raças de cães possuem um crescimento maior de pelos no ouvido. O crescimento deste deve ser contido, porém, não é recomendado que sejam totalmente arrancados. Recomenda-se retirar pelos que se soltam facilmente e que impedem a limpeza e visualização dos ouvidos.
img084

 

Apoio: VetScience Magazine. Maio 2014.

LINFOMA EM FELINOS
RINITE E SINUSITE CANINA
VAGINITE INFANTIL
PAPILOMATOSE VIRAL CANINA
PALPEBROPATIAS -ENTRÓPIO
DOENÇAS DO PAVILHÃO AURICULAR
MENINGOENCEFALITE GRANULOMATOSA – MEG – EM CÃES
PANLEUCOPENIA FELINA
NEOPLASIAS CUTÂNEAS
VERMINOSE EM GATOS
VERMINOSE EM CÃES
HIPOPLASIA DE ESMALTE DENTÁRIO
POSIÇÃO DE ORAÇÃO !
HIPERTIREOIDISMO EM FELINOS
CONSTIPAÇÃO CRÔNICA EM FELINOS
INTOXICAÇÃO POR BUFOTOXINAS EM CÃES
TUMORES MAMÁRIOS
FÍSTULAS PERIANAIS
PERIODONTIA / DOENÇA PERIODONTAL
HEPATITE INFECCIOSA CANINA
PARAINFLUENZA
CORONAVIROSE
ADENOVIROSE CANINA
OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA
CELULITE JUVENIL CANINA
HIPERTERMIA MALIGNA
CARCINOMA/ADENOCARCINOMA/COLANGIOCARCINOMA DO DUCTO BILIAR
DISPLASIA RENAL
SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE
FÍSTULA INFRAORBITÁRIA
FÍSTULA ORONASAL
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM CÃES
COLAPSO TRANQUEIA
ESPIRRO REVERSO
HEMANGIOSSARCOMA
HEMANGIOMA CUTÂNEO CANINO
ODONTOLOGIA VETERINÁRIA
HIPOGLICEMIA
INSULINOMA
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA VIRAL FELINA (FIV)
TRICOBEZOAR
VÕMITO CRÔNICO EM GATOS
NEOPLASIA PROSTÁTICA
PROSTATITES
CISTOS E ABSCESSOS PROSTÁTICOS
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB)
AFECÇÕES PROSTÁTICAS EM CÃES
CORONAVÍRUS FELINO
CISTITE IDIOPÁTICA FELINA (CIF)
TÉTANO
UROLITÍASE
DISQUERATINIZAÇÃO
DESVIOS (SHUNTS) PORTOSSISTÊMICOS CANINOS
HIGROMA
DOENÇA DO SACO ANAL (SACULITE ANAL)
PEDICULOSE
ISOSPOROSE
TOXOPLASMOSE
HIPERADRENOCORTICISMO CANINO / SÍNDROME CUSHING
DOENÇA RENAL CRÔNICA
ARRITMIAS CARDÍACAS
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
BORDETELLA
CLAMIDIOSE FELINA
HEMOPARASITOSES EM GATOS
DERMATITE ATÓPICA CANINA / ATOPIA
DERMATITE ÚMIDA / ECZEMA ÚMIDO
HIPOADRENOCORTICISMO / DOENÇA DE ADDISON
HIPOTIREOIDISMO CANINO
PROBLEMAS NOS OLHOS
PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF)
MASTOCITOMA
ENDOCARDITE BACTERIANA
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
LARVA MIGRANS VISCERAL
LEPTOSPIROSE
DERMATOFITOSE / MICROSPORUM CANIS
DERMATITE ACRAL POR LAMBEDURA
PULICIOSE – PULGAS
DEMODICOSE CANINA/ SARNA DEMODÉCICA
DIROFILARIOSE
SARNA OTODÉCICA / SARNA DA ORELHA
SARNA SARCÓPTICA / ESCABIOSE CANINA
DIABETES MELLITUS
SÍNDROME DA DISFUNÇÃO COGNITIVA
LEUCEMIA VIRAL FELINA – FeLV
TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA
DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR FELINOS
OTITES
RAIVA
GIARDÍASE
CASTRAÇÃO EM FÊMEAS! CADELAS E GATAS!
CASTRAÇÃO EM MACHOS! CÃES E GATOS!
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
CALICIVIROSE FELINA
RINOTRAQUEÍTE VIRAL FELINA- HERPESVÍRUS FELINO
BOTULISMO
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA E PIOMETRA
DIPILIDIOSE
PARVOVIROSE
HEMOPARASITOSES EM CÃES
CINOMOSE