CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM CÃES
O carcinoma de células escamosas (CCE) é um tumor maligno dos queratinócitos.
É também conhecido como carcinoma de células espinhosas, carcinoma espinocelular ou carcinoma epidermóide.
Existem muitos fatores que estão associados ao desenvolvimento de carcinomas de células escamosas, incluindo a exposição prolongada à luz ultravioleta, falta de pigmento na epiderme, perda de pêlos ou cobertura de pêlos muito esparsa nos locais afetados.
Sabe-se que a dermatose solar é a primeira alteração significativa, quando se fala em sua evolução, ocorrendo nas junções mucocutâneas ou na pele que está com pouco pêlo e sem pigmentação principalmente.
Observa-se ainda, com frequência, eritema, edema e descamação que são seguidos por formação de crostas e adelgaçamento da epiderme com subseqüente ulceração. À medida que o tumor invade a derme, as áreas tumorais tornam-se mais firmes.
Com o tempo as úlceras aumentam de tamanho e profundidade, e infecções bacterianas secundárias resultam em um exsudato purulento na superfície da massa tumoral.
Os tumores podem ser de dois tipos: produtivos ou erosivos. Os produtivos possuem aspecto papilar de tamanho variável com aspecto de couve-flor, normalmente com superfície ulcerada e sangram com facilidade. Os erosivos são os mais comuns e são formados por úlceras cobertas com crostas, que se tornam
profundas e formam crateras.
Como medidas terapêuticas comumente adotadas os procedimentos cirúrgicos agressivos e a quimioterapia como modalidade isolada de tratamento ou associada à cirurgia, podem proporcionar a cura de alguns tumores ou então prolongar a sobrevida dos pacientes. Além disto a radioterapia e a utilização de moduladores da resposta imunológica (imunoterapia) também constituem opções de tratamento na oncologia veterinária.
Fonte: REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA – ISSN: 1679-7353