/ /

Florianópolis terá distribuição de coleiras em ação contra leishmaniose Doença que tem cão como hospedeiro pode até matar seres humanos. Ações em diferentes bairros começam nesta segunda-feira (10).

Começa nesta segunda-feira (10) em Florianópolis uma série de ações para combater a leishmaniose visceral, doença que atinge principalmente cachorros e que pode ser transmitida aos seres humanos através de picadas de mosquito. Se não for tratada, a doença pode levar à morte.
Durante toda a semana, o Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis vai distribuir gratuitamente mil coleiras repelentes, além de dar orientações sobre a doença e fazer agendamento de exames para diagnóstico. As ações serão realizadas em diferentes bairros (confira a lista no final da reportagem)
Entre os principais sintomas da doença estão o emagrecimento, queda de pelos na região dos olhos e das orelhas, conjuntivite, feridas e crescimento anormal das unhas. Em muitos casos, porém, os cães não apresentam sinais visíveis, mas mesmo assim podem ser hospedeiros do protozoário causador da leishmaniose.
Quando isso acontece, o parasita se instala no animal por toda a vida. De acordo com o Ministério da Saúde, não é recomendado tratar os animais acometidos pela doença, sob o risco de serem criados parasitas resistentes à medicação.
A eutanásia é recomendada apenas para cães que vivem em municípios com transmissão de moderada a intensa, o que equivale a 251 municípios no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Já para seres humanos existe tratamento, disponível na rede pública.
Para evitar que os cães sejam acometidos pela doença, é importante usar a coleira repelente, além de manter a vacinação do animal em dia e ter um ambiente doméstico limpo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Nos últimos cinco anos, 179 animais foram diagnosticados com a doença na capital catarinense, especialmente nos bairros da região da Lagoa da Conceição.